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Objetivos

Gente agente foi um trocadilho pensado para inserir vários contextos de agência no processo de ensino e aprendizagem. A dos indígenas enquanto protagonistas narrando sua própria história, utilizada aqui como fonte histórica, dos professores e professoras que imbuídos da experiência adaptam a proposta a sua realidade escolar.  E por fim dos alunos e alunas enquanto agentes de sua aprendizagem histórica ao construir hipóteses diante dos documentos e problemáticas disponibilizadas, refletindo demandas do tempo presente de questões relacionadas aos povos originários, buscando a através da empatia a elaboração de uma consciência histórica para além do preconceito. 

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🡪 Utilizar fontes documentais para entender por meio prático a produção historiográfica.

🡪Incentivar reflexões críticas sobre história envolvendo os estudantes em aprendizagem significativa por meio de problematizações  e história local como objeto de estudo.

🡪 Combater o racismo ao implementar a lei 11.645/2008, utilizando as narrativas dos povos originários abordando questões de sua história no presente e passado. 

🡪 Promover o respeito a diversidade, reconhecendo-a no ambiente onde vive.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

Ana Roberta Uglô Patté,

Fonte: Facebook

REFLEXÕES

"Viver em apartamento, ter celular, andar de carro, ser formado em universidade deixa muita gente intrigada. Seria esta uma índígena de verdade?

Maria Elis Tolym Nunc-Fôonro

Indígena Laklãnõ Xokleng.

“Se usamos celular deixamos de ser indígena, mas se andarmos pelados na cidade somos presos. Que controvérsia!”

Ana Roberta Uglõ Patté

Indígena Laklãnõ Xokleng

Ensino e Legislação

LEI 11.645/2008

Torna obrigatório a inclusão da história e da cultura afro-brasileira e indígena nos currículos da Educação Básica brasileira nas redes públicas e privadas. Busca uma abordagem da história nacional na voz de seus principais atores: povos originários e afro-brasileiros.

BNCC - Base Nacional Comum Curricular

Regulamenta quais são as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas brasileiras públicas e particulares para garantir formação integral dos estudantes.

 

Competência específica de história: • desenvolver instrumentos de investigação, usando documentos para interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas;

• despertar a curiosidade intelectual, estimulando questões, contrapondo histórias e auxiliando no desenvolvimento da autonomia de pensamento;

• considerar a utilização de diferentes tipos de documentos (escritos, iconográficos, materiais e imateriais) capazes de facilitar a compreensão da relação tempo/espaço;
 

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